Mark Cavendish teve anos de grande sucesso, mas também anos bastante complicados no pelotão. Inicialmente, tinha dito que se iria reformar em 2023, mas depois decidiu adiar a sua reforma após ter caído na Volta a França. Em 2024, obteve a vitória histórica que procurava na Grand Boucle, a 35ª, mas só em novembro confirmou oficialmente a sua reforma. Entre as muitas funções que poderá assumir, nenhuma estará ligada à Astana.
Cavendish está eternamente grato pela confiança e pelo apoio que a equipa do Cazaquistão lhe proporcionou ao longo destas duas épocas, o que permitiu ao Manxman prosseguir a sua carreira ao nível do World Tour e ajudá-lo a bater o recorde de vitórias em etapas no Tour, entrando oficialmente para a história.
Não foi uma tarefa fácil e, após o Tour, muito se debateu sobre o que iria fazer depois de se afastar do pelotão. Entre as maiores possibilidades estava a de ser embaixador da equipa, tal como Alejandro Valverde continua a ser da Movistar, entre outros exemplos no pelotão. Outras possibilidades eram continuar na equipa como apoio aos sprinters, e o mesmo se dizia em relação à INEOS Grenadiers - que, no entanto, vai perder os seus sprinters Ethan Hayter e Elia Viviani.
O que Daniel Benson relata, diretamente do campo de treinos da equipa em Altea, Espanha, é que Cavendish já não estará definitivamente ligado à Astana a partir do próximo ano - a equipa anunciou finalmente o seu novo patrocinador chinês esta sexta-feira, e será designada XDS Astana Team a partir de 2025.
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— Astana Qazaqstan Team (@AstanaQazTeam) December 14, 2024