Mathieu Van der Poel cauteloso antes da 11ª etapa: "Se o Tadej e o Jonas atacarem no inicio da subida, será muito difícil seguir"

A 11ª etapa da Volta a França 2025 pode parecer feita à medida de Mathieu van der Poel, mas o neerlandês não está totalmente convencido de que será um dia à sua imagem, sobretudo se os candidatos à classificação geral decidirem lançar-se ao ataque na última subida do dia.

Com uma vitória de etapa e a camisola amarela já no bolso neste Tour, Van der Poel parte para o dia com confiança, mas mantém uma abordagem realista. Em declarações ao Sporza antes do início da etapa, o ciclista da Alpecin-Deceuninck abordou a grande questão tática do dia: será possível controlar a fuga?

"Isso é certamente possível, mas é questionável se o grupo é controlável", comentou. "Depois do dia de descanso, muitos ciclistas estão muitas vezes motivados para atacar e a fuga pode ter hipóteses hoje. Idealmente, seríamos capazes de controlar uma fuga mais pequena".

A etapa termina em Toulouse, mas não antes da duríssima Côte de Pech David, a cerca de 8km da meta, uma subida curta mas íngreme, ideal para ataques explosivos. Van der Poel sabe ao que vai. "Sim, essa subida é dura. Fizemos um reconhecimento ontem e é um pouco como na primeira semana".

Mas se os homens da geral decidirem atacar de longe, o "rocket" admite que será complicado responder. "Se o Tadej e o Jonas atacarem no inicio da subida, será muito difícil para qualquer um segui-los".

Ainda assim, o traçado após o topo da subida pode jogar a seu favor. "Depois do alto, o terreno continua plano durante algum tempo e o grupo pode regressar. Isso também é possível com o Kaden Groves. Haverá pausas, mas serão limitadas".