Matteo Jorgenson elogia a exibição da Visma na Volta a França: "Não me lembro de nenhum erro que tenhamos cometido"

Depois de Sepp Kuss ter sido forçado a abandonar a Volta a França de 2024 na véspera do começo devido à Covid-19, Jonas Vingegaard ficou sem um gregário fundamental. Apesar do dinamarquês não ter conseguido conquistar o terceiro Maillot Jaune consecutivo, Matteo Jorgenson deu um passo em frente na terceira semana para oferecer ao seu chefe de equipa um serviço brilhante nas montanhas.

"Tenho muito a aprender com o Jonas - a sua força mental, a sua ética de trabalho, é impressionante", disse o vencedor do Paris-Nice e vice-campeão do Critérium du Dauphiné aos jornalistas após a 20ª etapa do Tour, em que Vingegaard terminou em 2º lugar, atrás de Tadej Pogacar na última subida. "Ele é um dos melhores do mundo por uma razão. Trabalha muito e é um tipo muito humilde".

Jorgenson ocupa o 8º lugar da classificação geral antes da última etapa do contrarrelógio individual e insiste que terminar em 2º lugar não é uma desilusão para o seu líder da Team Visma | Lease a Bike. "Estou orgulhoso do Jonas", acrescenta o americano, referindo-se à difícil preparação de Vingegaard para esta Volta a França, depois de uma grande queda na Volta ao País Basco que o deixou nos cuidados intensivos. "Ser segundo na Volta a França, depois do que ele passou este ano, é épico."

"Estou muito orgulhoso desta equipa. Literalmente, lutámos todos os dias. Fizemos tudo de forma taticamente perfeita. Não me lembro de nenhum erro que tenhamos cometido", continua Jorgenson. "No final, foram as pernas que falaram e é assim que a Volta a França deve ser, penso eu. É o maior teste do mundo, um teste de resistência, e, sim, este ano, Tadej Pogacar esteve a outro nível."

Com Derek Gee a apenas 24 segundos de Jorgenson na classificação geral à entrada para o contrarrelógio, o americano não vai poder relaxar na última etapa, enquanto se prepara para confirmar o top 10 na classificação geral.