Ainda a recuperar das consequências da queda sofrida na La Flèche Wallonne a meio da semana,
Mattias Skjelmose teve dificuldades em apresentar o seu melhor nível na
Liege-Bastogne-Liege 2025, concluindo a prova num modesto 39.º lugar, a 1:10 do vencedor, Tadej Pogacar.
Apesar do resultado discreto no Monumento das Ardenas, o líder dinamarquês da
Lidl-Trek mantém motivos para sorrir. Afinal, sai da campanha das Ardenas com uma vitória de prestígio na Amstel Gold Race, enquanto o seu colega de equipa
Giulio Ciccone garantiu um brilhante segundo lugar em Liège. "Ganhei a Amstel. Apenas dois ciclistas venceram uma Clássica das Ardenas este ano - e eu sou um deles", destacou Skjelmose, orgulhoso do seu desempenho global.
Tal como referido, Skjelmose não conseguiu atingir o pico de forma desejado em Liège, muito devido às mazelas deixadas pela queda sofrida em Huy. "Não me estava a sentir muito bem, por isso achei que devia ser honesto com a equipa", explicou o dinamarquês, reconhecendo que percebeu relativamente cedo que não seria o seu dia de glória.
Perante as dificuldades físicas, Skjelmose rapidamente adaptou o seu papel e colocou-se ao serviço dos colegas. "Por isso, pus-me ao serviço da equipa", concluiu, sublinhando o espírito de equipa que norteou a sua atuação na última grande Clássica da primavera.