Do pódio em 2024 para um dia difícil em 2025.
Maxim van Gils não conseguiu repetir a pretação do ano passado na La Flèche Wallonne e terminou esta quarta-feira num modesto 43.º lugar, a mais de um minuto e meio do vencedor Tadej Pogacar. O belga da
Red Bull - BORA - hansgrohe sentiu na pele as consequências da queda sofrida na Amstel Gold Race e lutou apenas para chegar ao fim da clássica das Ardenas.
“Como estão as minhas costas? Honestamente não estão muito bem”, confessou Van Gils ao Sporza. “Nunca tive tantas dores nas pernas como hoje. As coisas não me estão a correr bem neste momento.”
As condições meteorológicas adversas - frio e chuva - também não ajudaram. Mas o verdadeiro obstáculo foi a dor constante, em particular ao pedalar fora do selim.
“Foi sobretudo nas pernas que senti mais durante a corrida. Sempre que me levantava do selim, doía-me o cóccix. Tentei alterar um pouco a forma como pedalava, mas… sim”, suspirou o ciclista, resignado. “Neste momento, não sei.”
Van Gils revelou ainda que esteve perto de não alinhar à partida: “Ontem, o plano era apenas inscrever-me e não correr. Acabei por terminar a prova, mas custa a aceitar. No ano passado fui terceiro e agora cheguei entre os últimos. É difícil de engolir.”
Com a Liège-Bastogne-Liège no horizonte já no próximo domingo, o cenário para o belga continua em aberto. Apesar de ligeiras melhorias, a incerteza permanece.
“Sinto algumas melhorias em relação a ontem, mas ainda há muito trabalho a fazer até domingo”, concluiu.