A etapa de abertura da
Volta a França de 2024 foi um autêntico espetáculo. No final, foi a vitória de
Romain Bardet na sua última Volta a França, em que veste a camisola amarela pela primeira vez na carreira.
Esta vitória trouxe um sorriso a quase todos os espetadores do ciclismo. Ênfase no "quase" Depois da crítica feroz de Stef Clement,
Michael Boogerd também se juntou ao furor, com a raiz dos problemas a ser o facto de
Frank van den Broek, que esteve na fuga durante todo o dia, ter passado a vitória e a camisola amarela ao seu líder.
"Furioso é uma palavra grande, mas estou desiludido. Talvez um pouco zangado. Tento pôr-me no lugar de Bardet. Toda a gente podia ver que Van den Broek era o melhor. As curvas que fez na descida e na planície foram muito mais fortes do que as de Bardet", afirma o antigo vencedor da Paris-Nice e da Amstel Gold Race no podcast De Kopgroep. "Eu nem teria desejado ganhar, se fosse o Bardet. Que ele pense: aquele rapaz pedalou tão rápido e se eu cruzar a linha em primeiro lugar, serei um idiota. Compreendo as ordens da equipa. O plano estava correto e não é que Bardet a tenha recebido completamente como um presente, mas no lugar de Bardet eu ainda não a teria desejado".
Romain Bardet (à direita) e Frank van den Broek (à esquerda) cruzam a meta lado a lado na primeira etapa da Volta a França
Apesar de van den Broek ter recebido os prémios secundários da camisola branca e camisola verde, isso não atenuou em nada as frustrações de Boogerd. "Ele nunca mais vai passar por isso, haha. Ele vai perder 12 critérios por 25.000 euros", responde o neerlandês de 52 anos. "Boa, Bardet."
O que é que acha? A vitória de Bardet foi a decisão correta? Ou o trabalho de van den Broek deveria ter sido recompensado com a camisola amarela?