Michael Rasmussen arrasa Chris Froome: "Tornou-se quase um palhaço a meio tempo, que vai a todo o tipo de corridas pequenas"

Ciclismo
quarta-feira, 16 outubro 2024 a 9:42
chrisfroome
A carreira de Chris Froome pode provavelmente ser dividida em três partes diferentes. Os primeiros anos na Barloworld, em que poucos teriam adivinhado o que estava para vir, o domínio nas Grandes Voltas na década de 2010 na Team Sky e, depois, um decepcionante fim de carreira na Israel - Premier Tech.
Apesar dos resultados de Froome terem desaparecido desde que se mudou para a Israel - Premier Tech em 2021, o agora ciclista de 39 anos continua a ser um dos homens mais bem pagos do pelotão. Como tal, será difícil dizer que a assinatura de Froome foi um sucesso para a equipa de Sylvan Adams, apesar da projecção adicional que deu um vencedor de sete Grandes Voltas.
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"Tornou-se quase um palhaço a meio tempo, que vai a todo o tipo de corridas pequenas. É simplesmente a pior contratação de uma equipa de ciclismo na história do mundo", analisa o ex-profissional Michael Rasmussen, numa avaliação mordaz sobre a passagem de Froome pela Israel - Premier Tech à Viaplay. "Não para o Froome. Porque ele recebe um regime de pensões fantástico lá".
Um facto revelador do rápido colapso do nível de Froome é o facto de o tetracampeão da Volta a França ainda não ter marcado um único ponto UCI, sendo o seu melhor resultado um 21º lugar numa etapa da Volta ao Ruanda. "O que é louco é que a decisão é dele. Por cinco milhões de euros por ano, é possível aceitar-se perder pelo caminho. Desportivamente é muito pouco. É um final indigno para uma carreira como a dele".
Froome ainda tem um ano de contrato com a Israel - Premier Tech e como não há sinais de que o britânico vá pôr um ponto final na sua carreira, parece que o final decepcionante se arrastará pelo menos por mais doze meses.

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