Miguel Indurain considera que mesmo para Tadej Pogacar "fazer a Vuelta seria um pouco louco" e diz que Vingeggard "Ir para o Tour só por ir, penso que não o fará"

O antigo ciclista espanhol Miguel Indurain considera difícil que o fenómeno esloveno Tadej Pogacar possa também correr a Volta a Espanha depois de ter completado as duas Grandes Voltas no início da temporada, enquanto não tem dúvidas de que se o dinamarquês Jonas Vingegaard aparecer na Grande Boucle estará mais do que pronto para dar a Pogacar uma boa réplica na corrida.

"Penso que o Pogacar já fez as clássicas ao máximo, se fizer o Giro e o Tour, e tiver algo a provar nos Campeonatos do Mundo ou nos Jogos Olímpicos, há muito para fazer e fazer a Vuelta seria um pouco louco", disse Indurain numa entrevista à Europa Press.

Além disso, excluiu a hipótese do ciclista de 25 anos se ter poupado durante a Volta a Itália, a fim de reservar forças para a Volta a França. "Da forma como ele é e como pedala, acho que não. Não é um ciclista que pára e pensa no futuro, ele vai dia a dia e demonstrou-o com as exibições que fez todos os dias", sublinhou.

Mas na Volta a França, Pogacar vai enfrentar um tipo diferente de oposição. "o Vingeggard está a trabalhar muito de certeza, é um ciclista que tem demonstrado ao longo da sua carreira desportiva que luta, que se sacrifica e tem chegado sempre em boas condições à corrida", avisa o pentacampeão da Volta.

"Ir para o Tour só por ir, penso que não o fará. Irá se vir que tem opções e que pode melhorar e confiar na sua equipa, especialmente nas duas primeiras semanas para ganhar ritmo. Acredito que, se ele aparecer, vai sair-se bem e lutar para alcançar a vitória", avalia Indurain.

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