Na sexta etapa da Volta à França, Axel Zingle separou-se do pelotão e juntou-se a Jonas Abrahamsen numa corrida à frente do grupo. Esta atitude foi contra os planos da sua equipa Cofidis. O chefe de equipa Cedric Vasseur não ficou satisfeito com a ação do seu ciclista e criticou-o publicamente.
As críticas públicas de Vasseur não foram bem aceites por Nacer Bouhanni. O antigo ciclista da Cofidis ficou zangado com o seu antigo chefe de equipa no X. "O único que tem um espasmo na Cofidis é o próprio Vasseur", escreveu Bouhanni, que pendurou a sua bicicleta no final do ano passado. "Ele nem sequer se consegue conter. Vem a público lavar roupa suja. Não tem coragem, não tem carisma, não tem nada..."
"Axel teve um espasmo", foi o veredito do chefe de equipa da Cofidis numa reação publicada por RMC Sport no sábado. "Não sei o que ele estava a pensar. Não tínhamos intenção de ter alguém na fuga. É estúpido atacar quando se tem um sprinter como Bryan Coquard."
Na final, Zingle não apareceu na preparação para o sprint coletivo. "Ele tinha de ajudar o Bryan, mas não o vimos", disse Vasseur, de 53 anos. "Por isso, vamos pedir-lhe explicações."
O sprinter da Cofidis, Bryan Coquard, terminou em 13º na sexta-feira e em 11º no sábado - longe de onde Vasseur gostaria de ver o experiente francês. A culpa poderá ou não ser de Zingle, mas é óbvio que a culpa não morre solteira.