Nairo Quintana vai voltar a correr pela
Movistar Team a partir de 2024, encerrando uma incrível história de amor entre o ciclista colombiano e a equipa de Navarra que começou em 2012 e que, no final de 2019, parecia separar os seus caminhos para sempre.
No entanto, como acontece em muitas relações, a ausência faz com que o coração cresça mais e Quintana, depois de ter sido rejeitado por metade do pelotão, regressa a casa quase no Natal.
Não tem sido fácil para o ciclista de Bocayá voltar a assinar por uma equipa do WorldTour depois do duplo positivo por tramadol durante a Volta a França de 2022. Cometeu o grave erro de recorrer da sua sanção (que já tinha cumprido ao ser simplesmente excluído da TDF em que tinha terminado em sexto lugar) para o CAS, o que levou a UCI a tomar uma posição pública contra ele e a tratá-lo como mais um ciclista dopado, apesar de o tramadol não ser considerado doping nessa altura.
O colombiano tinha acordado a sua renovação com a Arkéa Samsic, uma equipa que conseguiu subir ao WorldTour e que agora se debate com dificuldades, mas não foi possível chegar a acordo entre as partes. A equipa francesa pertence à organização Movimento para um Ciclismo Credível (MPCC), que tem vilipendiado publicamente o colombiano sempre que lhe fazem perguntas sobre ele.
Assim, durante o último ano, Nairo foi sistematicamente sondado por metade do pelotão e há muitos directores desportivos que, na primeira pessoa, desmentiram os rumores e afirmaram publicamente que não o queriam.
Finalmente, depois de ter sido alvo de rumores há alguns meses, Nairo aterra na Movistar Team, imaginamos que terá um papel completamente diferente daquele que teve na sua primeira passagem pela equipa dos telefones. Ou não. Porque a verdade é que, para além de Enric Mas, a Movistar não provou ter nenhum ciclista capaz de liderar a equipa numa grande Volta e Nairo poderá fazê-lo.