Raramente se reúne um grupo de estrelas para uma Grande Volta como é o caso da edição deste ano da Volta à Espanha e com a segunda semana a arrancar com um contrarrelógio individual potencialmente decisivo, a
Jumbo-Visma está a colocar a pressão sobre o campeão do mundo de contrarrelógio,
Remco Evenepoel.
Com
Sepp Kuss na camisola vermelha e tanto
Primoz Roglic como
Jonas Vingegaard bem posicionados, é fácil argumentar que a vantagem é da Jumbo-Visma. No entanto, o diretor desportivo
Grischa Niermann tem um ponto de vista diferente: "Temos Roglic, o campeão olímpico, e Vingegaard, o ciclista que ganhou o contrarrelógio no Tour por ser o mais forte", explica ao Sporza. "Mas neste percurso, o campeão do mundo tem uma pequena vantagem."
Resta saber se Evenepoel conseguirá ou não anular a desvantagem de quase dois minutos e meio que tem sobre Kuss, mas as hipóteses de essa diferença ser reduzida são elevadas. É um contrarrelógio bastante justo, não demasiado técnico. É um verdadeiro desafio".
"Enquanto Sepp estiver nesta posição, existem 3 líderes. Será que ele vai continuar assim? Veremos amanhã", conclui. "Queremos ganhar com a equipa. Sabemos e aceitamos que os nossos líderes preferem ganhar sozinhos, até o Sepp sonha um pouco em segredo. Não é incómodo estar à mesa. Eles dão-se bem".