O chefe do Pauwels Sauzen-Bingoal junta-se às críticas sobre a ausência de Thibau Nys na próxima ronda da Taça do Mundo: " Tais decisões minam completamente o estatuto da Taça do Mundo."

Nos últimos dias, têm vindo a crescer as críticas no seio do Ciclocrosse sobre a abordagem algo indiferente de alguns pilotos em relação à Taça do Mundo. Depois de o diretor executivo da UCI, Peter Van den Abeele, ter manifestado a sua preocupação, Jurgen Mettepenningen, chefe da Pauwels Sauzen-Bingoal, juntou-se ao debate.

"A Taça do Mundo deveria ser a classificação mais prestigiante. Devia, sim. Mas, aparentemente, nem toda a gente pensa o mesmo, o que é uma pena", diz Mettepenningen, que combina o seu papel na Pauwels Sauzen-Bingoal com o de organizador da corrida em Dendermonde, ao Wielerflits. "Para mim, como organizador, é uma grande honra fazer parte da classificação que está um nível acima das outras corridas. Como chefe de equipa, também vejo as coisas dessa forma. Olhamos para o calendário principalmente em relação à Taça do Mundo e só depois é que discutimos quais as corridas que podem ser planeadas em torno dele. Ainda nem toda a gente está de acordo com esta história".

O maior nome ausente da próxima ronda da Taça do Mundo é o vencedor da abertura da época em Waterloo, Thibau Nys. "Como organizador, já sabe de antemão que Wout van Aert e Mathieu van der Poel não vão participar se organizar durante este período do ano. Mas ainda se espera poder contar com os ciclistas que estão disponíveis nesse momento", lamenta Mettepenningen.

"Depois, vemos que um ciclista importante como Thibau escolhe a corrida de sábado do Superprestige em vez de uma ronda da Taça do Mundo...", conclui. "A este respeito, considero as preocupações da UCI muito normais. Tais decisões minam completamente o estatuto da Taça do Mundo."