A lower back fracture for 🇸🇮 Primoz Roglic after his #TdF2024 crash! 🥲 We wish you a speedy recovery, Primoz! 🤞 📸 @VamosCiclismo / Roglic Instagram
Javier Guillén, diretor da Volta a Espanha, está muito entusiasmado com a edição de 2024 da corrida, que terá início em Lisboa a 17 de agosto, e espera que os ciclistas que ainda não estão confirmados para a corrida, como Primoz Roglic, Carlos Rodríguez ou Juan Ayuso, sejam confirmados em breve na lista de inscritos.
Assim, em declarações ao diario AS, o diretor-geral da Unipublic, falou primeiro sobre Primoz Roglic, tricampeão da prova nos últimos anos, que foi forçado a abandonar a Volta a França devido a lesões, e que ainda não tomou uma decisão sobre se vai correr a Vuelta: "Estou confiante de que Roglic estará lá. Estamos a contar com ele, mas é claro que ele virá se estiver em condições de correr a corrida. Sabemos que a BORA vai trazer uma boa equipa e, por isso, ele vai ser bem apoiado."
Apesar de Jonas Vingegaard e Tadej Pogacar terem assegurado que não irão, Guillén está certo de que haverá um grande espetáculo na Vuelta com um elevado nível da UAE, com um Richard Carapaz que garante espetáculo e conta com a presença de Carlos Rodríguez, da INEOS Grenadiers.
"A Emirates virá com sérias aspirações de vencer, com Adam Yates que pode ser um dos candidatos. Vem o Carapaz, que dá sempre ânimo, e com a participação do Carlos Rodriguez estou otimista pela forma como terminou a Volta e pelas suas declarações." Não menciona João Almeida que terminou em quarto lugar a Volta a França e será o ciclista mais bem classificado do Tour que correrá a Vuelta, que simultaneamente tem uma estreia em casa numa Grande Volta, algo que só aconteceu uma vez na história em Portugal.
No entanto, Guillén está particularmente empenhado em que os principais ciclistas espanhóis participem na corrida, incluindo Juan Ayuso, que também está em dúvida, uma vez que não constava da sua programação inicial: "Até hoje não temos a confirmação de Ayuso e também penso que há uma questão a analisar, que é o facto de as equipas serem formadas com antecedência. Os ciclistas têm os seus preparativos feitos e não me parece que seja fácil retirar um ciclista de uma equipa para colocar outro. A partir daí, como corrida espanhola, peço à equipa que nos traga o Ayuso. Mas peço-o com carinho, peço-o cordialmente e peço-o compreendendo qualquer circunstância. É claro que tanto o ciclista como a corrida e o país precisam que Ayuso esteja presente".
Nos últimos dias da Volta a França, Guillén disse à Agência EFE que tanto Roglic como Ayuso confirmaram a sua presença na Vuelta. Na altura, fontes da Red Bull - BORA - hansgrohe confirmaram-nos, durante a Volta a França, que não havia qualquer decisão e que o ciclista estava apenas a andar de bicicleta em casa. É uma linha de pensamento algo difícil de seguir, uma vez que continua a tentar ter a melhor lista de partida possível em Lisboa no espaço de duas semanas e meia.
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