"O Remco não me queria ali" Kevin Vauquelin sente a tensão da Volta a França na 7ª etapa

Ciclismo
sexta-feira, 11 julho 2025 a 18:09
Vauquelin
Kevin Vauquelin continua a afirmar-se como o grande nome da Arkéa - B&B Hotels nesta edição da Volta a França. Na chegada explosiva da 7.ª etapa, com final no icónico topo do Mur-de-Bretagne, o jovem francês voltou a brilhar e segurou o 3.º lugar na classificação geral, apesar de enfrentar um ambiente cada vez mais tenso no pelotão.
A dureza da subida final acentuou as rivalidades, em particular na luta pela Camisola Branca, onde Vauquelin tem Remco Evenepoel como principal adversário. O francês não hesitou em sublinhar o nervosismo que se viveu no seio do grupo dos favoritos.
"A subida foi feita a todo o gás. Estava bem posicionado, mesmo na roda de Jonas Vingegaard, mas infelizmente o Ilan Van Wilder, que estava a trabalhar para o Remco, provocou um corte na curva e tive de ir a fundo logo desde aí", analisou Vauquelin ao L’Équipe no final da etapa. "Percebi que o Remco não me queria ali. Ele estava nervoso, porque tinha feito todo o trabalho na subida, não para vencer a etapa, mas para criar diferenças na geral."
O momento decisivo acabou por ser condicionado por uma neutralização tática e o regresso de Jhonatan Narváez, o que dificultou a recuperação do francês. "Isso não jogou a meu favor, especialmente quando o Narváez voltou antes do topo. Não consegui reencontrar o posicionamento ideal", explicou. "E eu já tinha gasto muito no inicio da subida. Acabei por ficar um bocado longe demais."
Mesmo assim, Vauquelin voltou a mostrar capacidades para resistir aos melhores. Perdeu apenas dois segundos para Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard e manteve a presença no top 3 da geral, numa fase em que a corrida ainda não chegou às montanhas.
"Sem arrependimentos", disse. "Os tipos mais fortes estavam na frente", concluiu com confiança.
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