Tadej Pogacar voltou a demonstrar o seu domínio na
Volta a França 2025 ao vencer a 7ª etapa no topo do mítico Mûr-de-Bretagne. Foi a segunda vitória em etapas nesta edição e a 101.ª vitória da sua carreira profissional, coroada com o regresso à Camisola Amarela, num desempenho quase irrepreensível da
UAE Team Emirates - XRG.
"Estou muito feliz com a vitória de hoje, foi um dia quase perfeito", comentou Pogacar no final da etapa. O único senão para a sua equipa foi a queda tardia de
João Almeida, seu braço direito para as montanhas. "Espero que o João esteja bem. Se estiver é um dia perfeito e se não estiver, então esta vitória é para ele. Só desejo que ele esteja bem", acrescentou com sinceridade.
Quando questionado sobre se podia dar mais pormenores, Pogacar adiantou. "Ainda não sabemos como é que ele está. Foi agora fazer um Raio-X para ver se está tudo bem. Espero mesmo que ele esteja bem. Mais logo saberemos."
O tão aguardado duelo com Mathieu van der Poel acabou por não se concretizar como esperado. O ciclista da Alpecin-Deceuninck, que partia com a liderança da geral, cedeu demasiado cedo na subida final para disputar a vitória. "Eu e o Mathieu conhecemos muito bem esta chegada, temos boas recordações do Mûr. Queríamos o mesmo, ganhar nesta subida icónica. Talvez ele tenha deixado demasiado na estrada ontem", explicou Pogacar, lamentando a ausência de um confronto directo mais renhido.
Com Van der Poel fora da equação, Pogacar recolheu um duplo prémio: o triunfo na etapa e o regresso ao comando da classificação geral. O esloveno lidera agora com 54 segundos de vantagem sobre Remco Evenepoel. "Foi um dia quente, por isso gastámos muita energia para fazer a etapa. Também foi um dia super rápido. Tínhamos um plano e cumprimo-lo. A equipa conduziu-me até ao final da subida. O Jhonatan Narváez fez um excelente trabalho para manter tudo sob controlo. Foi perfeito para mim", resumiu.