Olav Kooij ganhou uma etapa na Volta a Itália há um mês e depois abandonou a corrida devido a doença. Esta semana, regressou à competição na Volta à Bélgica, mas a prova não correu muito bem devido à sua queda na última etapa. Mas isto já não parece estar a incomodar Kooij, que já está de olho nas próximas corridas desta época.
Kooij coroou a sua estreia em Grandes Voltas com uma vitória na etapa de Nápoles. "Foi uma experiência nova que vou levar comigo para as futuras Grandes Voltas", diz o neerlandês ao WielerRevue. De acordo com Kooij, a presença em França não é o cenário mais provável: "Foi-me dito que o Tour pode ser uma opção, sim. Mas isso depende de muitos fatores".
A questão de saber se Jonas Vingegaard e/ou Wout van Aert podem participar é a mais importante para a Visma. "É claro que não me cabe a mim decidir quem vai ao Tour. Posso estar muito preocupado com isso, mas para mim o melhor é esperar para ver."
Kooij também acreditava numa convocatória para os Jogos Olímpicos, com hipóteses mais modestas, com Mathieu van der Poel como líder destacado em Paris. Os gregários Daan Hoole e Dylan van Baarle eram escolhas lógicas em relação ao velocista de 22 anos. "Sabia que havia a possibilidade de participar nos Jogos, mas também que não seria fácil. Para mim, pessoalmente, foi uma desilusão, porque é claro que gostaria de lá ir. Mas desta forma eles também têm uma seleção forte que pode apoiar bem o Mathieu."