🏅 14 and counting... 🏅 14 victoires d'étape, série en cours ! #TDF2024 | @Continental_fr
Tadej Pogacar superou Jonas Vingegaard nas três etapas de alta montanha da Volta a França até agora (Col du Galiber, Pla d'Adet e Plateau de Beille). Não conseguiu vencer Jonas Vingegaard nos dias de média montanha, mas, de momento, tem a corrida bem encaminhada. Analisamos o que seria necessário para que, em circunstâncias normais, Pogacar fosse colocado em dificuldades e perdesse a camisola amarela.
Antes do início da Grand Boucle dizia-se o contrário, como analisado por Juan Larra, do CiclismoAlDia. Que era nas etapas de média montanha com subidas não tão duras que Pogacar seria certamente capaz de se bater com Vingegaard devido à explosividade, mas não foi esse o caso: o esloveno foi batido pelo dinamarquês no seu próprio terrenon.
Mas depois da 16ª etapa, parece muito complicado que o ciclista da UAE Team Emirates possa perder 3 minutos de vantagem. Só podemos pensar em três razões para isso acontecer:
1. COVID
Já há muitos corredores que foram infetados e tiveram de abandonar a corrida doentes, um dos quais o colega de equipa de Pogacar na UAE Team Emirates, Juan Ayuso. Pogacar foi infetado algumas semanas antes da corrida, o que pode ser útil se voltar a apanhar o vírus da China. Esta manhã dois dos colegas de equipa de Pogacar viajaram para a partida da etapa em veículos separados, contribuindo para a especulação em torno da possível presença de Covid na equipa;
2. Uma queda
A outra razão também teria a ver com uma possível desistência ou uma grande perda de tempo causada por uma queda, quer numa descida, como aconteceu com Vingegaard na Volta ao País Basco, quer numa chegada de etapa antes de um sprint, como aconteceu com Primoz Roglic nesta mesma corrida. Pogi sabe movimentar-se muito bem no pelotão, mas nunca se sabe quando a sorte pode acabar.
3. Cálculos da Visma e o Giro D'Italia
As duas causas já mencionadas tinham a ver com azar, mas não esta última. De acordo com os cálculos feitos pela Visma (pelo menos é o que têm dito publicamente), Jonas estará a melhorar o seu desempenho durante a prova (já dissemos que não acreditamos que isso possa acontecer), pelo que atingiria o seu pico nesta terceira semana.
A isto junta-se o facto de Tadej Pogacar ter corrido o a Volta a Itália pelo que seria normal que o seu desempenho também baixasse nesta terceira semana: Superdévoluy na quarta-feira, Isola 2000 na sexta-feira, o Col de la Couillole no sábado e o contrarrelógio Monaco-Nice no domingo. Muito terreno para fazer a diferença na realidade, ainda falta muita corrida.
Se os cálculos de Visma em relação a Jonas estiverem corretos e Pogi acabar por sofrer com o Giro, será que vão conseguir surpreender e conquistar a terceira vitória consecutiva na Grande Boucle?
🏅 14 and counting... 🏅 14 victoires d'étape, série en cours ! #TDF2024 | @Continental_fr