Óscar Sevilla, veterano ciclista da Team Medellín, falou dos problemas que o ciclismo colombiano enfrenta atualmente e comparou-o ao ciclismo espanhol, esloveno ou dinamarquês para minimizar a situação.
"São momentos que também podem acontecer na Colômbia", disse Sevilla à Antena 2, referindo-se à ausência de figuras icónicas como
Nairo Quintana,
Rigoberto Urán e
Fernando Gaviria nas competições internacionais. "Há cinco anos não havia eslovenos e há dez não havia dinamarqueses, portanto são gerações que vão e vêm", acrescentou, destacando o carácter cíclico de figuras marcantes do ciclismo.
O ciclista espanhol referiu ainda a importância da paciência e da compreensão neste desporto. "Em Espanha vivemos momentos muito bons com Alberto Contador, Alejandro Valverde e agora há muitas esperanças com Juan Ayuso, mas há momentos que vêm e vão. É importante compreender que isto não é fácil, que todos os ciclistas do mundo treinam para ganhar e ser os melhores", sublinhou.
Além disso, Sevilha salientou um aspeto fundamental que é muitas vezes negligenciado no desenvolvimento dos ciclistas: a parte psicológica. "Há o nível, há o talento e a parte psicológica é fundamental. Penso que o que por vezes é descurado em muitos países é precisamente isso e, além disso, fazem-se comparações e é preciso ter paciência", sublinhou.
O ciclista espanhol, com a sua vasta experiência no desporto, sublinhou que o ciclismo é uma disciplina que exige não só excelentes capacidades físicas, mas também uma mentalidade sólida e resiliente. As suas palavras exortam tanto a Colômbia como a Espanha a continuarem a apoiar e a desenvolver os seus jovens talentos, compreendendo que o ciclismo é um desporto em constante evolução, onde gerações de ciclistas surgem e desaparecem, mas a paixão e a perseverança prevalecem sempre.