Patrick Lefevere furioso com a ASO após o acidente de Jan Hirt: "Temos tantas regras ...e depois temos a queda devido a aquele espectador estúpido"

Ciclismo
domingo, 30 junho 2024 a 16:30
Lefevere Patrick 2022
Não é a primeira vez que o patrão da equipa da Soudal - Quick-Step, Patrick Lefevere, mostra o seu descontentamento e desta vez o alvo da sua fúria foram os organizadores da Volta a França, a ASO.
Tudo começou antes mesmo da 1a etapa da Volta a França ter começado no sábado em Florença, quando Jan Hirt, um domestique chave para Remco Evenepoel que caiu devido a um fã antes mesmo de chegar à linha de partida da corrida. "Há 100 regras para a equipa, mas uma pessoa com uma mochila que faz com que o Jan Hirt fosse ao chão entre a meta e o autocarro...", escreveu Lefevere sobre o incidente através das suas contas oficiais nas redes sociais, partilhando uma fotografia do seu ciclista, com as feridas do desnecessário e infeliz incidente. "3 dentes partidos".
Agora, depois de uma noite a dormir sobre o assunto, Lefevere voltou a pronunciar-se, com algumas críticas pesadas a serem lançadas na direção da ASO: "O que aconteceu é inaceitável. Temos tantas regras e temos de pagar por tudo. E depois aconteceu a queda devido a aquele espetador estúpido e a sua mochila", explica Lefevere ao Het Nieuwsblad e ao Sporza.
O que é pior para Lefevere e para a Soudal - Quick-Step é o facto de ainda ninguém ter pedido desculpa por se ter permitido tal situação. "Vi caras de espanto no hotel, mas isso não me interessa. Não recebemos qualquer pedido de desculpas", enfurece-se Lefevere. "Ontem não conseguiu comer durante a prova, nem sequer géis. Sobreviveu a toda a prova com garrafas de água. Ontem, consegui que ele fosse operado numa clínica privada. Felizmente, ao fim da tarde, estava de volta ao hotel depois de ser intervencionado aos 3 dentes ".
"O dentista fez um ótimo trabalho. Fomos diretamente da meta e passámos lá duas horas ontem à noite, mas hoje está muito melhor", disse o próprio Hirt ao Cycling News na linha de partida da etapa 2.  "Penso que já hoje podemos ver que [a segurança] está muito melhor, mas é uma pena que tenha de acontecer alguma coisa antes de a mudarem. Claro que devia ser melhor se conseguissem fazê-lo desde o primeiro dia... Claro que fiquei descontente, foi muito aborrecido, mas a vida continua".

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