Paul Magnier, o prodígio da Quick-Step, não esconde as suas ambições: "Quero ser campeão do mundo um dia"

A dupla dinâmica da Soudal - Quick-Step, Luke Lamperti e Paul Magnier, tomou de assalto o pelotão profissional no início de 2024, com este último a vencer etapas em Maiorca e em Omã.

Desde então, Magnier manteve-se um pouco mais discreto, mas voltou a encontrar as suas pernas nas maiores provas de sub-23: A Course de la Paix e a Giro Next Gen. No mini Giro italiano, já ganhou duas etapas, com mais dois dias de corrida pela frente. Claro que também lidera confortavelmente a classificação por pontos - algo a que ainda tem de se habituar.

"Quero ser campeão do mundo um dia", diz Magnier à Eurosport sem hesitar sobre o seu maior sonho. Mas o jovem de 20 anos rapidamente acrescenta algo à lista. "Também quero vestir a camisola amarela da Volta a França, mas não de uma forma qualquer. Depois de uma vitória ao sprint, não seria mau (sorri). Correr para a classificação geral não me interessa muito de momento."

Naturalmente, há também objectivos a mais curto prazo para o francês. Por exemplo, a sua estreia nas clássicas em 2025. "No próximo ano, devo concentrar-me nas clássicas. Estou na equipa certa para isso. Sou muito explosivo. Gosto cada vez mais de sprintar, mas também ultrapasso muito bem todos os obstáculos que tenha pela frente. Este ano, era um pouco jovem para participar neste tipo de corrida. No próximo ano, será outra coisa. A Volta à Flandres faz-me sonhar. A Paris-Roubaix também".

Magnier menciona o sprint como a sua principal arma, mas nem sempre foi nessa direção que se orientou, tendo tido bons resultados em todos os tipos de terreno nos juniores. "É engraçado porque, quando era pequeno, não me imaginava a ser um velocista de todo. Os velocistas nunca me fizeram sonhar. Não tinha necessariamente um ídolo".