Paul Magnier optou por uma estratégia diferente para preparar o Giro e quer ver os efeitos logo na abertura: "No ano passado, vesti a camisola rosa no Baby Giro. Agora gostaria de voltar a vesti-la no Giro ‘a sério’"

Ciclismo
sábado, 03 maio 2025 a 15:00
paulmagnier
Paul Magnier tem sido um dos jovens em maior destaque neste início de temporada. O francês de 21 anos, ciclista da Soudal – Quick-Step, somou já uma vitória na Etoile de Bessèges e subiu ao pódio em provas como a Figueira Champions Classic, Omloop Het Nieuwsblad e Le Samyn. Este conjunto de resultados abriu-lhe as portas da sua primeira Grande Volta: a Volta a Itália 2025.
“Estou muito entusiasmado. Recuperei bem das Clássicas e depois consegui preparar-me em casa, da melhor forma, para o Giro”, afirmou Magnier à IDL Pro Cycling antes da tão aguardada estreia, ainda que a equipa belga não tenha oficializado o seu nome na lista final. "Temos uma equipa forte, com o Mikel Landa a liderar para a geral e com muitos homens experientes".
Curiosamente, ao contrário da tendência habitual, Magnier optou por não realizar qualquer estágio em altitude. "Acredito que já passámos tempo suficiente em campos de treino durante o inverno e antes das Clássicas. Por isso, preferi treinar em casa, também para cuidar da parte mental, que é igualmente importante. E penso que foi a decisão certa. Sinto-me bem e, acima de tudo, estou ansioso por ver como é viver uma Grande Volta por dentro e o que posso alcançar numa corrida destas".
Na Soudal – Quick-Step, há quem o apelide de “o próximo Tom Boonen” — um rótulo que ele encara com serenidade, mas que eleva naturalmente as expectativas. Ainda assim, a grande questão será perceber até que ponto Magnier poderá já causar impacto imediato numa prova de três semanas.
"A equipa para a Volta a Itália inclui ciclistas como o Ethan Hayter e o Luke Lamperti. São corredores rápidos e fortes, por isso estou muito entusiasmado por estar ao lado deles", destacou o francês, que sonha com um momento especial já na primeira etapa. "No ano passado, vesti a camisola rosa no Baby Giro. Agora gostaria de voltar a vesti-la no Giro ‘a sério’. Se não for este ano, será noutro momento"
Quanto à luta pela Maglia Ciclamino, o jovem sprinter mostra prudência. “Se vou terminar o Giro, ainda não sabemos”, admite, com honestidade. "Parte disso dependerá de como as coisas forem correndo. A última semana é extremamente exigente, por isso tomaremos essa decisão mais perto do final".
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