A oficialização do apoio da SEG Cycling a
Pauline Ferrand-Prévot é também um alerta para a atual equipa, a
Ineos Grenadiers, para que, se quiser fixar o seu nome no mundo do ciclismo feminino, comece já a agir.
"Eles têm a ambição e a intenção de ter uma, mas estamos em fevereiro de 2024, pelo que ter uma equipa na estrada em 2025 significa que é preciso começar a trabalhar nas coisas muito rapidamente. A intenção é continuar a construir a equipa em torno dela, mas a realidade é que não há equipa neste momento", disse Martijn Berkhout, da SEG Cycling, à GCN.
De acordo com Berkhout, Ferrand-Prévot quer estabilidade à sua volta e um projeto que apoie as suas ambições. A Ineos tem tudo o que precisa para que isso aconteça. É apenas uma questão de saber se aproveitam ou não esta oportunidade. "O ciclismo feminino está a tornar-se cada vez mais profissional e se formos tão grandes como a Ineos, não é difícil criar uma equipa", acrescentou Berkhout.
"Eles têm tudo preparado, mas é preciso um bom plano e é necessário fazer algum recrutamento. Vamos dar-lhes tempo para o fazerem e para saberem como podem facilitar o seu próximo passo na estrada, mas, ao mesmo tempo, temos de analisar as suas opções, porque penso que todas as equipas do mundo devem estar interessadas na Pauline. Ela quer uma equipa que a comprometa a longo prazo, para que possa voltar à estrada e construir um projeto".