Philippe Gilbert e Remco Evenepoel foram companheiros de equipa durante a temporada de 2019, e foi um ano em que estiveram bastante próximos. A queda do campeão olímpico, esta terça-feira, provocou muitas reações na comunidade belga, incluindo Gilbert.
"Remco Evenepoel de novo no chão, na sequência de uma colisão com uma carrinha dos correios! As fraturas são várias e vão exigir tempo e energia consideráveis", afirmou o antigo campeão do mundo numa publicação no X. Evenepoel sofreu fraturas nas costelas, na omoplata e na mão, bem como contusões pulmonares e uma luxação da clavícula, diagnosticadas posteriormente. Foi operado ontem à noite e esta manhã esteve ativo nas redes sociais, tranquilizando os fãs sobre o seu estado.
Nas próximas semanas, haverão muitas perguntas em torno do belga, como o tempo estimado de recuperação, quando voltará a treinar a sério, quando começará a época de 2025 e quais serão os seus principais objetivos e calendário para o próximo ano. Gilbert não ignora os efeitos que as muitas lesões podem ter - Evenepoel fraturou a pélvis em 2020 e, em abril deste ano, fraturou também uma clavícula e uma omoplata -, mas, tal como Patrick Lefevere, pensa no que pode resultar de bom do momento da queda.
Enquanto Lefevere agradeceu o facto de ter acontecido em dezembro e não em abril, Gilbert acredita que este outono pode ser marcado por uma mudança significativa no seu calendário e que há uma ligeira possibilidade de que isso acabe por levar a uma primeira metade do ano mais conservadora, o que poderia levar a um Evenepoel mais forte na Volta a França: "E se este infortúnio lhe der alguma frescura extra para o próximo mês de julho?
The comeback starts now.
— Remco Evenepoel (@EvenepoelRemco) December 4, 2024
After a scary accident on training yesterday, I underwent surgery last night and everything went well.
With a fracture to my rib, shoulder blade, hand, contusions to my lungs and a dislocation of my right clavicle which has caused all surrounding… pic.twitter.com/8lyMpau8K6