om Pidcock continua a realizar uma temporada de 2025 notável, depois da sua saída da INEOS Grenadiers, sendo um dos poucos ciclistas a conseguir enfrentar Tadej Pogacar — como demonstrou na Strade Bianche. No entanto, na
Liege-Bastogne-Liege, o britânico acabou por ceder no momento chave, durante a violenta seleção feita por Pogacar na Côte de La Redoute.
Em declarações à CyclingPro.net, Pidcock foi sincero ao descrever o que aconteceu: "O Pogacar atacou muito cedo. Normalmente, lançamos a subida na base, depois o ritmo estabiliza um pouco, e só voltamos a acelerar mais acima."
Sem um ritmo estável na primeira metade da subida, Pidcock — agora ao serviço da
Q36.5 Pro Cycling Team — optou por manter-se no grupo principal. Mais adiante, Giulio Ciccone atacaria e Pidcock seguiu-o para formar o grupo perseguidor.
Apesar dos esforços, o final foi implacável. Com a diferença para Pogacar a aumentar, o britânico manteve-se perto do limite, mas acabou por ceder em Roche-aux-Faucons, onde Ciccone e Ben Healy seguiram para garantir os restantes lugares do pódio, atrás do Campeão do Mundo. "Estou desiludido. Tinha boas pernas, mas não consegui repetir", lamentou Pidcock.
O dia, contudo, não terminaria ali para o britânico. Reintegrado no pelotão principal, Pidcock ainda encontrou forças para disputar o sprint final, terminando num honroso 9.º lugar. Um contraste evidente com Julian Alaphilippe, que, também abandonado na subida, sofreu com cãibras e concluiu fora do Top50.
Agora, Pidcock vai fazer uma pausa para recuperar antes de encarar o seu próximo grande objetivo: a Volta a Itália.