Ivan Romeo, da Movistar Team, brilhou na 3ª etapa do
Critérium du Dauphiné 2025, vencendo a tirada isolado, o que lhe valeu a camisola de líder da classificação geral. A vitória nasceu de uma fuga com bastante qualidade e quem seguia no pelotão não teve um dia fácil, como confirmou
Tadej Pogacar no final da jornada.
"Hoje foi uma verdadeira etapa da Volta a França, difícil durante todo o dia", afirmou o líder da
UAE Team Emirates - XRG, após cruzar a meta integrado no grupo principal, a 1:08 do ciclista espanhol. "Comprometemo-nos a trabalhar como uma equipa e fizemos um excelente trabalho", acrescentou Pogacar, visivelmente satisfeito com o esforço colectivo.
A Soudal e a UAE trabalharam na perseguição à fuga do dia
A fuga nunca teve uma vantagem confortável. O tempo entre os homens da frente e o pelotão manteve-se quase sempre abaixo de um minuto e meio, o que refletia o calibre dos ciclistas escapados. Pogacar destacou dois nomes em particular: "Sabíamos que se estivéssemos sozinhos, seria difícil controlar este tipo de fuga. Especialmente com o Eddie Dunbar e o Florian Lipowitz lá na frente. Não podemos dar-lhes demasiada vantagem."
A Quick-Step foi a primeira a reconhecer o perigo e a colocar um ciclista na perseguição, mas o esforço acabou por ser insuficiente. "No meio da etapa a Visma deu uma pequena ajuda, mas acho que eles não estão preocupados com os outros adversários", comentou o esloveno.
Para Pogacar, mais do que o tempo perdido, esta foi mais uma oportunidade para trabalhar o ritmo competitivo com vista à defesa da Camisola Amarela na Volta a França. "Fizemos um bom trabalho de equipa hoje. Foi um bom dia para a equipa. Estamos a preparar-nos para o Tour. Foi uma etapa com uma fuga dura, como é na Volta a França."