Tadej Pogacar chega à La Flèche Wallonne 2025 com a motivação em alta e com um ponto a provar, depois da surpreendente derrota na Amstel Gold Race, onde Mattias Skjelmose lhe roubou a vitória ao sprint. A perda de domínio raramente associada ao esloveno gerou especulações sobre um possível desgaste acumulado, mas o líder da
UAE Team Emirates - XRG está longe de considerar descansar.
"Não é assim que as coisas funcionam na minha cabeça", afirmou Pogacar, desvalorizando os comentários sobre uma eventual pausa. "Podem dizer o que quiserem, mas eu corro sempre para ganhar."
A prova de hoje tem-lhe sido favorável no passado – venceu em 2023 e, segundo o próprio, a confiança mantém-se: "Estou em boa forma, porque não? Tenho uma equipa forte e já ganhei aqui depois de algumas tentativas. Em cada edição, senti-me melhor no Mur de Huy, por isso a experiência não será um problema."
Depois do esforço de domingo, Pogacar diz ter recuperado bem: "Tive dois dias bons e tranquilos depois da Amstel para recuperar, por isso sinto-me pronto para voltar a correr. Abordámos as clássicas da forma correta."
Apesar de o diretor desportivo Mauro Gianetti ter afirmado que Pogacar não precisa de responder com uma vitória imediata, o próprio rejeita essa abordagem: para ele, ou se ganha, ou se perde. Com ambição intacta e uma subida que se encaixa no seu perfil explosivo, Pogacar apresenta-se esta tarde como o homem a bater no emblemático Mur de Huy.