Maxim van Gils regressa esta quarta-feira à La Flèche Wallonne, corrida onde brilhou com um pódio em 2024. Contudo, o belga da
Red Bull - BORA - hansgrohe parte este ano sem grandes ambições. Uma queda na Amstel Gold Race, no passado domingo, comprometeu seriamente as suas hipóteses numa das clássicas que melhor se adapta às suas características.
“Pensei que tinha partido alguma coisa”, admitiu van Gils à Sporza, referindo-se ao acidente que o deixou em dores visíveis. Apesar de não ter sofrido uma fratura no cóccix, o impacto foi suficiente para lhe causar fortes dores nas costas — e, com isso, limitar-lhe as opções no explosivo Mur de Huy.
“Não estou a 100%”, confessou, resignado, o belga de 25 anos, que tem tido um início de temporada atribulado, entre doenças e lesões, dificultando a sua integração na nova estrutura liderada por Ralph Denk.
Com os puncheurs de topo em grande forma e a subida final a exigir explosividade máxima, van Gils baixa naturalmente as expectativas: “Talvez aconteça um milagre de um dia para o outro”, disse, entre risos, mantendo o bom humor apesar das contrariedades.
Num pelotão recheado de estrelas como Tadej Pogacar, Remco Evenepoel ou Mattias Skjelmose, van Gils parte para a clássica da Muralha de Huy como uma incógnita — mas ainda assim, com a esperança de surpreender, mesmo que com menos ambição do que no passado.