VOTAÇÂO: Como vai correr a Volta a França de Matteo Jorgenson?

A Volta a França terá como cabeças de cartaz Jonas Vingegaard, Tadej Pogacar, Primoz Roglic e Remco Evenepoel... Mas haverá muito talento à espreita nas sombras. Um dos ciclistas com maior potencial para surpreender é Matteo Jorgenson da Team Visma | Lease a Bike.

O ciclista americano foi contratado pela Movistar este inverno e provou ser uma das transferências mais bem sucedidas do ano. O americano foi uma peça fundamental na campanha da equipa nas clássicas empedradas e venceu a Dwars door Vlaanderen após uma série de lesões e doenças no bloco que incluía Wout van Aert.

Pódio final do Criterium du Dauphine com Matteo Jorgenson (2º), Primoz Roglic (1º) e Derek Gee (3º)

Fê-lo depois de vencer o Paris-Nice, com um desempenho muito consistente, batendo nomes como Roglic e Evenepoel, por exemplo, mas prosperando nas montanhas, colinas e contrarrelógios. Voltou a mostrar essas capacidades no Criterium du Dauphiné, terminando em segundo lugar na classificação geral, apenas a alguns segundos de Roglic, numa corrida significativamente mais montanhosa.

Assim, não é de excluir que Jorgenson seja mantido como uma segunda carta para a Visma disputar a CG. É possível que o façam, tendo em conta que a UAE Team Emirates tem quatro candidatos e a BORA - hansgrohe tem três - até a Soudal - Quick-Step tem Mikel Landa ao lado de Remco Evenepoel. No entanto, a ideia de liderar a equipa, apesar da primavera complicada de Jonas Vingegaard, foi recusada pelo próprio Jorgenson: "Voçês estão malucos", disse ele numa discussão com o Wielerflits que sugeria que Vingegaard poderia ir ao Tour num papel de gregário.

No entanto, parece claro no seio da Visma que existe um líder e que esse é o dinamarquês. O diretor-geral da equipa, Merijn Zeeman, disse ele próprio que "Jonas é o único ciclista da nossa equipa neste momento que pode vencer a Volta a França" e esse é, sem dúvida, o objetivo da equipa para a edição de 2024.

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