Primoz Roglic espera justificar a sua saída da Visma na Volta a França: "Vai ser uma loucura, do princípio ao fim"

Pela primeira vez, Primoz Roglic, Jonas Vingegaard, Tadej Pogacar e Remco Evenepoel, vencedores de dez dos últimos treze Grand Tours, estarão lado a lado na linha de partida da Volta a França de 2024.

A presença do chamado "Big 4" do ciclismo dos Grand Tours faz da Volta a França de 2024 uma das corridas mais aguardadas desde há muito tempo. Um dos que esperam competir pela liderança da classificação geral será Roglic e o esloveno, a quem só falta a Volta à França no seu palmarés de Grandes Voltas, está determinado em dar espetáculo no seu regresso à Grand Boucle.

"Vai ser lindo. A batalha dos 'Big 4', é isso que as pessoas querem ver", diz o líder da Red Bull - BORA - Hansgrohe, que tem uma longa e entrelaçada história contra os três, Pogacar, Vingegaard e Evenepoel, em conversa com Het Nieuwsblad. "Já sei que nos vamos levar uns aos outros para um nível superior. Não quero pensar nisso, mas vai ser uma loucura, do princípio ao fim."

Tendo deixado a Team Visma | Lease a Bike para a então denominada BORA - hansgrohe no final de 2023, uma das principais razões para a saída de Roglic foi o seu desejo de ter mais oportunidades de liderança na Volta a França, depois de ter visto Vingegaard ocupar a sua posição de líder da Volta a França na Visma. "Não me quero arrepender de nada depois da minha carreira", acrescenta o três vezes vencedor da Volta a Espanha e uma vez da Volta a Itália. "Mas não é o Tour que decide a minha vida, embora eu renuncie a muita coisa por ele. Há dois meses que não durmo na minha própria cama".