Primoz Roglic testa as suas pernas mas fica-se pelo segundo lugar na etapa 2 do Critérium du Dauphiné 2024: "Se não rematas, não marcas!"

No primeiro teste mais a sério do Critérium du Dauphiné 2024 e o primeiro desafio para Primoz Roglic desde que regressou da queda na Volta ao País Basco, o esloveno esteve bem e conquistou o segundo lugar do dia.

"Se não rematas, não marcas!" reflete em Roglic no seu típico tom descontraído, numa entrevista antes da etapa, publicada nas páginas oficiais da BORA - hansgrohe nas redes sociais, depois de o líder da sua equipa ter ficado em segundo lugar num sprint intenso e enevoado, atrás de Magnus Cort Nielsen, da Uno-X Mobility. "Foi renhido, mas foi difícil avaliar no final."

"Ainda havia um grupo bastante extenso e todos estão em grande forma", continua o atleta de 34 anos, que, se tudo correr bem, irá liderar a BORA - hansgrohe na próxima Volta a França e que, potencialmente, oferece ao favorito Tadej Pogacar a maior oposição na sua tentativa de obter duas vitórias consecutivas em Grandes Voltas. "No final, apenas um foi mais rápido."

Com a BORA - hansgrohe a ter, indiscutivelmente, a equipa mais forte no Critérium du Dauphiné 2024, essa força ficou bem patente na subida final, com Roglic a ter a dupla Aleksandr Vlasov e Jai Hindley a trabalhar na frente do pelotão. "Um resultado virá mais cedo ou mais tarde", insiste Roglic. "O mais importante é que todos os rapazes mostraram um bom nível, mostraram empenho e, como disse, estou um pouco desiludido porque, sim, no final não consegui aproveitar. Foi um pouco tarde demais."