Here’s our line-up for tomorrow’s #klasikoa2024 : 🇪🇸 @Igorarrieta9 🇨🇭 @janchristen04 🇮🇹 @AlessandroCovi 🇲🇽 @ISAACDELTOROx1 🇨🇭 @MarcHirschi 🇺🇸 @BrandonMcNult 🇫🇷 @PavelSivakov #UAETeamEmirates #WeAreUAE
Ontem, foi praticamente confirmado pela Gazzetta dello Sport que Juan Ayuso não será selecionado para a Volta a Espanha. O jovem ciclista esteve presente na Volta a França com a ideia de ser uma segunda opção da UAE, depois do líder Tadej Pogacar. No entanto, não cumpriu as indicações da equipa e esta decidiu castigá-lo e não o levar como candidato à grande prova do seu país. Como se isso não bastasse, o ciclista natural de Barcelona contraiu COVID durante a prova francesa e foi obrigado a desistir antes do final.
Para a Vuelta, muitos desejavam ver Pogacar à partida, depois de ter vencido a Volta a Itália e a Volta a França esta época e ter conseguido algo histórico e inigualável. No entanto, não será esse o caso. O próprio esloveno disse, segundo Geraint Thomas, que tinha de deixar as corridas para os seus companheiros de equipa para manter todos felizes na equipa.
Sem Ayuso e Pogacar, a Emirates ainda tem grandes hipóteses de vencer a classificação geral, o que os levaria a ganhar as três Grandes Voltas deste ano, tal como a Team Visma | Lease a Bike fez na época passada. A diferença é que o conseguiriam com dois ciclistas, enquanto a Visma o conseguiu com três ciclistas diferentes. A partir de 10 de agosto de 2024, a equipa terá Isaac del Toro, Adam Yates, João Almeida, Marc Soler, Pavel Sivakov, Filippo Baroncini e Brandon McNulty no alinhamento. Resta um lugar, mas Ayuso não será certamente levado para a corrida. Finn Fisher-Black, Rafal Majka e Jay Vine são fortes candidatos a este lugar. Mas quem vai liderar a equipa?
O português é talvez o ciclista da Emirates com mais hipóteses de vencer a Vuelta. Está a ter um verão espetacular. Na Volta à Suíça, em oito etapas, ficou seis vezes entre os quatro primeiros, quatro vezes no Top 2 e conquistou duas vitórias, terminando em segundo lugar na classificação geral final, atrás do seu colega de equipa Adam Yates, de quem falaremos a seguir. Na Volta a França, desempenhou um papel fantástico. Acabou por ser o melhor colega de equipa de Tadej Pogacar, terminando em quarto lugar na geral, à frente de líderes de outras equipas e mostrando o seu melhor nível, bem como a tradicional consistência.
Tem uma época muito semelhante à de João Almeida, sobretudo nas últimas semanas. Ganhou a Volta a Omã em fevereiro, vencendo a etapa rainha no último dia da corrida, mas uma lesão no UAE Tour alterou bastante os seus planos para a primavera. Na Volta à Suiça conseguiu terminar entre os dois primeiros cinco vezes, conquistando duas etapas para o seu palmarés pessoal, para além da classificação geral final. No Tour, terminou perto do colega de equipa português. No seu caso, foi sexto, a cinco minutos do português, mas tendo desempenhado um papel essencialmente de domestique para o seu chefe de equipa.
O mexicano vai fazer a sua estreia numa Grande Volta aos 20 anos. O vencedor do Tour de l'Avenir 2023 (onde estará presente este ano António Morgado) está a surpreender muitos na sua primeira época na elite. Ganhou uma etapa incrivelmente rápido após a sua estreia com a equipa e também terminou no pódio do Tour Down Under. Foi quarto no Tirreno Adriatico, atrás de Jonas Vingegaard, do colega de equipa Juan Ayuso e de Jai Hindley. Também terminou em sétimo na Volta ao País Basco, venceu a Vuelta a Asturias com Top 3 em todas as etapas da corrida, ganhando uma, e foi 13º na geral na Volta à Suiça, onde apoiou os dois colegas de equipa acima referidos. Ele pode muito bem fazer o que Pogacar e Ayuso fizeram na sua primeira época como ciclistas profissionais na Emirates - terminar no pódio numa idade extremamente jovem na sua estreia em Grandes Voltas.
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