A queda brutal de
Jonas Vingegaard na
Volta ao País Basco pôs em risco a sua defesa da
Volta a França. No entanto, o dinamarquês confirmou a sua intenção de recuperar para chegar à Grande Boucle e defender o título conquistado nas duas últimas edições, tendo já mesmo começado a treinar No entanto, nem todos os elementos da Team Visma | Lease a Bike estão de acordo quanto à forma como o dinamarquês deve estar para correr o Tour.
Em entrevista à
Relevo,
Richard Plugge, diretor da Visma - Lease a Bike, garante que a equipa não correrá qualquer risco se verificar que o seu ciclista não está na melhor forma. "Neste momento, contemplamos dois cenários, dependendo da recuperação dele: o primeiro é com Jonas a ir ao Tour, e o segundo é não. No final de contas, não podemos ao Tour ir para ele defender o título se ele não estiver a 100%. É uma coisa que não vamos aceitar", explicou Plugge quando questionado se o Visma tinha um "plano B" para enfrentar a Grande Boucle sem a sua estrela.
No caso de Jonas Vingegaard não poder competir com Tadej Pogacar, Primoz Roglic e talvez Remco Evenepoel (também a treinar para estar em boa forma para o Tour depois da sua lesão na prova basca) a Visma - Lease a Bike poderá optar por levar
Wout van Aert que tinha planeado liderar a equipa neerlandesa na Volta a Itália ao lado de Olav Kooij e Cian Uitjdebroeks.
No entanto, a sua lesão em Dwars door Vlaanderen, oito dias antes da lesão de Vingegaard no País Basco, deixou-o fora dos seus principais objectivos para a primeira parte da época. É por isso que o belga tem a hipótese de se tornar a prioridade de Visma na Volta a França.
"O Wout tem a vantagem de estar um pouco mais adiantado na recuperação, por isso, fisicamente, pensamos que poderá estar [no Tour], mas temos de esperar", confirma Plugge. "Ainda não nos sentámos com ele para falar sobre o seu calendário após o outono. Temos de ver se ele se vê no Tour ou não, e analisar todos os cenários possíveis para decidir."