Robert Gesink revela a peça-chave para a Visma bater Tadej Pogacar!

domingo, 08 dezembro 2024 a 13:00

Embora Tadej Pogacar tenha estado no seu melhor na Volta a França de 2024, houve uma série de factores atenuantes envolvidos na corrida de Jonas Vingegaard, que esteve longe de ser ideal. Para além da queda horrível que sofreu em abril no País Basco, o braço direito do dinamarquês, Sepp Kuss, também esteve ausente.

De acordo com o recém-reformado Robert Gesink, que passou toda a sua carreira na Team Visma | Lease a Bike sob as várias formas da equipa ao longo dos anos, o super-domestique americano pode ser um fator muito importante na tentativa de Vingegaard de recuperar a Camisola Amarela a Pogacar na Volta a França de 2025 no próximo verão.

"Precisas de um pé de cabra para pressionar a concorrência? Então não se pode escapar ao Sepp", explica Gesink ao Wieler Revue. "Sob alta pressão numa Grande Volta sobressaem-se os grandes ciclistas. O Sepp é ótimo. Tanto no apoio como como líder. Nas subidas, muitas vezes ele garantiu que a nossa equipa pudesse fazer a diferença."

Kuss desempenhou, de facto, um papel fundamental nas vitórias de Vingegaard e Primoz Roglic em Grandes Voltas e até conquistou ele próprio a Volta a Espanha em 2023. Ao longo dos anos, o americano ganhou a reputação de ser amplamente considerado como o mais importante domestique de montanha em todo o pelotão.

"É um dos ciclistas de que a equipa precisa muito nos próximos anos para a batalha entre Jonas Vingegaard e Tadej Pogacar. A nossa equipa criou um sistema em que todos se esforçavam uns pelos outros. Era disso que se tratava e não vejo isso refletido diretamente nas outras equipas", conclui Gesink, de 38 anos. "Outras equipas têm muito bons ciclistas e aproximam-se do que fizemos com a Visma, mas vejo muitas equipas em que as pessoas não se sacrificam umas pelas outras. O Sepp e o Edo (Edoardo Affini) são realmente exemplos de atletas que o fazem."