Roglic brinca depois de perder tempo para Ayuso: "Foi o que foi. Ás vezes ganha-se, outras perde-se"

Ciclismo
sábado, 17 maio 2025 a 10:21
roglic
Primoz Roglic era apontado como o principal favorito para vencer a etapa 7 da Volta a Itália, com chegada a Tagliacozzo, sobretudo depois de a Red Bull – BORA – hansgrohe ter assumido o controlo do pelotão ao longo de quase todo o dia. No entanto, apesar do esforço coletivo, a formação alemã não conquistou a vitória e viu o seu líder a ceder segundos importantes para Juan Ayuso, ainda que com a Camisola Rosa de volta ao corpo do ciclista esloveno.
A equipa já tinha deixado claro anteriormente que não pretendia carregar a responsabilidade de controlar a corrida durante muitos dias. Mads Pedersen liderava a geral ao início da etapa, mas a BORA assumiu a perseguição à fuga e impôs um ritmo alto até ao inicio da última subida.
O perfil da subida final parecia encaixar-se perfeitamente nas características de Roglic: inclinação suave ao inicio e depois uma parte final explosiva até à meta. Mas quando chegou o momento das decisões, foi Juan Ayuso quem se destacou com um ataque certeiro a 500 metros do fim, ganhando 14 segundos a Roglic, entre a estrada e as bonificações.
“Estava um pouco longe demais da frente e não entrei verdadeiramente na luta”, brincou Roglic após a etapa. “Foi o que foi. Não estava a disputar a vitória, mas o resultado é bom e estou satisfeito. Ás vezes ganha-se, outras vezes perde-se. Mas gostei e nunca se sabe quando será o último dia de rosa. Também tenho de aproveitar. Não vou correr mais dez Giros e continuar a lutar por vitõrias.”
Apesar do discurso calmo, é evidente que Roglic não planeava perder tempo. Ainda esta semana, o esloveno sprintou para segundos bonificados num sprint intermédio, o que demonstra bem o valor que dá a cada segundo em disputa. Se foi bluff, foi um dos mais caros da prova. E mesmo com a liderança da geral, foi um dos perdedores do dia, com Ayuso e Isaac del Toro a colocarem-se agora a menos de 10 segundos na classificação geral.
Questionado sobre a estratégia para os próximos dias, Roglic mostrou-se cauteloso: “Não sei por quanto tempo quero manter a camisola. Há outros homens a aproximarem-se de mim, por isso podem também podem querer a Camisola Rosa. Estamos a dar o nosso melhor enquanto equipa, e tenho de dizer que fizeram um grande trabalho. Alguns deles sofreram quedas graves, mas continuam a lutar.”
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