Romain Bardet aborda o recente debate sobre o doping: "No caso de Vingegaard, isso não é notícia"

Romain Bardet é um ciclista que tem sido, ao longo da sua carreira, um defensor da luta contra o doping e foi recentemente questionado sobre os recentes acontecimentos no mundo do ciclismo e do ténis. A resposta do francês inclui a revelação de que Jonas Vingegaard faltou a um teste anti-doping.

Este facto surge na sequência de duas situações distintas que se desenvolveram recentemente. A primeira de Novak Djokovic, número 1 do ténis masculino, que teve uma polémica relacionada com a recusa de um teste antes de um jogo na recente Taça Davis, e a outra do vencedor da Volta à França, Jonas Vingegaard, que contou uma história de como faltou a um teste em 2019, recordando que o seu telefone não estava com ele e a campainha de casa não funcionava. Embora o caso não tenha tido consequências, chegou às manchetes porque o dinamarquês está atualmente numa posição única no mundo do ciclismo, sendo o bicampeão da Volta à França.

No entanto, Bardet não vê este caso como um grande problema, tendo em conta as práticas de testes no mundo do ciclismo: "Parece-me que, no caso de Vingegaard, isso não é novidade. É pouco rigoroso, mas pode acontecer", diz ao Ekstra Bladet. "As duas situações são diferentes, penso eu. Sem querer ofender os jogadores de ténis e colocar o ciclismo num pedestal, sabemos que o tratamento destes temas é diferente nos dois desportos."

O chefe de equipa do Groupama-FDJ, Marc Madiot, foi muito crítico em relação à situação que se desenvolveu no Ténis, argumentando que se um ciclista se recusasse a fazer um teste, seria automaticamente suspenso. "Nem tudo é perfeito no ciclismo e há ainda uma luta árdua para progredir ainda mais e intensificar os controlos. Isto faz de nós pioneiros na cena internacional, mas continua a ser uma luta diária."

Entretanto, Bardet prepara-se para a sua quarta época com a equipa DSM-Firmenich, que vai mudar de cor e de nome no próximo ano. Talvez a sua última época como ciclista profissional... "Ainda não sei exatamente onde vou começar o meu ano, mas já tenho uma ideia dos Grand Tours que quero fazer".

"O Giro parece-me bem, mas isso não significa necessariamente que não vá fazer o Tour. Em todo o caso, ainda estou à espera do percurso da Vuelta para tomar uma decisão", concluiu o ciclista de 33 anos.

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