Rumor: Histórico ciclista neerlandês da Visma, pódio na Volta a França, deverá terminar a carreira no final de 2026!

Ciclismo
sábado, 17 maio 2025 a 7:00
stevenkruijswijk
Aos 37 anos, Steven Kruijswijk atravessa as últimas curvas da sua longa e respeitada carreira profissional. Atualmente a disputar a Volta a Itália de 2025 ao serviço da Team Visma | Lease a Bike, o ciclista neerlandês já terá traçado o horizonte para o adeus ao pelotão: segundo informações do WielerFlits, a sua retirada deverá ocorrer no final da temporada de 2026, altura em que terá 39 anos.
Kruijswijk é um daqueles raros casos de longevidade e solidez no ciclismo moderno. Profissional desde 2010, quando subiu ao WorldTour pela Rabobank, construiu uma carreira sem estridência mas com uma regularidade notável. Teve o seu grande momento de ascensão em 2016, quando esteve a poucos dias de vencer a Volta a Itália - até uma infame queda na neve, na descida do Colle dell’Agnello, o afastar da camisola rosa. Terminaria essa edição em 4.º, o seu melhor resultado no Giro.
Em 2019, conquistou o 3.º lugar na Volta a França, integrando o pódio numa das edições mais disputadas da última década. Soma ainda um 4.º lugar na Volta a Espanha de 2018, resultados que o colocam como um dos grandes “gregários de luxo” e homens de confiança dos últimos anos.
Apesar da escassez de vitórias - apenas duas em toda a carreira, uma etapa na Volta à Suiça de 2011 e a geral da Arctic Race of Norway em 2014 - o valor de Kruijswijk nunca esteve no número de troféus, mas sim no seu papel como pilar tático e físico de algumas das maiores campanhas da sua equipa.
Nos últimos anos, tornou-se um capitão de estrada por excelência, desempenhando um papel vital nos triunfos de Primoz Roglic e Jonas Vingegaard nas Grandes Voltas. A sua capacidade de leitura de corrida, regularidade em alta montanha e serenidade nos momentos críticos tornaram-no numa das peças mais fiáveis da Visma.
Mais do que um ciclista de resultados, Kruijswijk consolidou-se como um modelo de profissionalismo e resiliência, abraçando o papel de mentor para a nova geração. O seu legado não será medido por vitórias, mas pela confiança que conquistou junto dos líderes e pela importância invisível que teve em muitos dos maiores sucessos da equipa neerlandesa.
Faltando ainda mais de uma temporada até à retirada, resta saber se Kruijswijk terá oportunidade de fechar a carreira com uma última grande exibição, seja numa fuga em montanha ou num daqueles dias em que a experiência conta tanto quanto as pernas.
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