Ryan Mullen e Ben Healy carregam as esperanças irlandesas às costas na corrida de estrada dos Jogos Olímpicos de Paris: "A maior honra da minha carreira até à data"

As corridas de estrada nos Jogos Olímpicos são sempre caóticas e difíceis de controlar. Com apenas algumas nações a terem o máximo de quatro ciclistas nas equipas masculinas, o número de domestiques é limitado e, como tal, a possibilidade de um vencedor surpresa é muito maior.

Dois dos ciclistas que esperam capitalizar do caos que a corrida gera e conseguirem um resultado surpreendente serão os dois representantes da República da Irlanda, Ryan Mullen, da Red Bull - BORA - Hansgrohe, e Ben Healy, da EF Education-EasyPost.

"É um enorme privilégio e a maior honra da minha carreira até à data representar a Irlanda nos Jogos Olímpicos de Paris", diz Mullen, de 29 anos, que terminou em 12º lugar no contrarrelógio individual no passado fim de semana em Paris, com Remco Evenepoel a levar para casa a medalha de ouro olímpica, em citações recolhidas pelo Inside the Games. "Vesti a camisola verde e azul da Irlanda durante quinze anos, por isso esta oportunidade era há muito esperada e estou mais do que pronto para a aproveitar."

"As provas de ciclismo de estrada em Paris serão espetaculares, tendo como pano de fundo uma das mais belas cidades do mundo! São um evento fundamental para o tema "Jogos Abertos" dos Jogos Olímpicos", acrescenta Gavin Noble, Chefe de Missão da Associação Olímpica da Irlanda para Paris 2024.

"As corridas de estrada serão implacáveis, com um pelotão reduzido em comparação com a maioria das corridas profissionais, equipas mais pequenas e sem rádios, criando uma dinâmica diferente da maioria das corridas do campeonato. Acreditamos que isto vai jogar com os pontos fortes e os instintos de corrida dos nossos ciclistas", conclui Neill Delahaye, Treinador Principal Nacional da Cycling Ireland.