Sam Oomen terminou em nono lugar no Giro d'Italia em 2018, enquanto apoiava Tom Dumoulin. Isso foi há cinco anos, quando se esperava um grande futuro para o holandês de 23 anos. No entanto, as coisas não correram como planeado e Oomen teve de se contentar com um papel bastante humilde na
Jumbo-Visma, equipa à qual chegou em 2021. No próximo ano, Oomen espera voltar a brilhar na
Lidl-Trek, reencontrando o seu amigo
Tao Geoghegan Hart.
"O nome do Sam surgiu do lado do Tao quando falámos com ele. O contrato do Sam expirou e nós estávamos à procura deste tipo de ciclista, por isso tudo se encaixou bem", diz Steven de Jongh, diretor desportivo da Lidl-Trek, em conversa com o In de Leiderstrui.
In de Leiderstrui perguntou a Oomen de onde veio a decisão de sair da Jumbo-Visma. "Ambos tínhamos a sensação de que era bom ir para outra equipa. Isso foi um pouco contraditório para mim, porque a Jumbo-Visma é uma equipa muito familiar, com muitas caras conhecidas dos tempos da Rabobank. Mas a equipa está a mudar e a minha carreira é demasiado curta para deixar coisas para trás. Ter-me-ia arrependido".
Como é que é fazer a ligação com Hart? "É muito bom. É difícil de explicar, mas conheço-o desde que era júnior, quando tínhamos 17 ou 18 anos. Corríamos sempre um contra o outro, mas também conversávamos por vezes. Por vezes, estas conversas tornavam-se muito boas, também fora da bicicleta. E aí já se sabe: entendemo-nos um ao outro. Isso é muito divertido, mas é diferente quando somos colegas de equipa".