Schachmann segura a liderança após etapa caótica na Volta ao País Basco: "Foi muito mais duro do que estava à espera"

Ciclismo
quinta-feira, 10 abril 2025 a 00:30
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Max Schachmann continua de amarelo na Volta ao País Basco 2025, depois de um terceiro dia absolutamente desgastante, em que o alemão da Soudal - Quick-Step teve de responder a ataques sucessivos e sprintou para o terceiro lugar na chegada a Beasain, ampliando ligeiramente a sua vantagem na geral.
“Foi muito mais duro do que estava à espera,” confessou Schachmann ao Cycling Pro Net, depois de uma etapa explosiva desde os primeiros quilómetros. “Fomos a fundo desde o início, nem a fuga conseguia formar-se, e a certa altura vi-me a seguir ataques — não queria que nenhum dos Emirates se isolasse porque precisavamos que colaborassem connosco.”
Foi precisamente durante a segunda subida do dia que um grupo perigoso de mais de vinte ciclistas se adiantou, forçando a Soudal - Quick-Step a acelerar para evitar perder o controlo da etapa. “Estava tudo a abrir e a fechar. No fim, formou-se uma fuga muito grande, mas a equipa conseguiu corrigir a situação e voltou a trazer-me para a frente antes da subida mais longa.”
Schachmann não se limitou a seguir: atacou ele próprio no vale antes da última subida, mostrando grande ambição e pernas fortes. “Senti-me bem e quis testar o grupo. A partir daí, foi tudo desorganizado, com ciclistas por todo o lado. Na descida final, falhei um pouco o ‘timing’, mas consegui ainda fazer um bom sprint — estou satisfeito.”
Após algum caos com os resultados devido a confusão numa rotunda nos últimos quilómetros, Schachmann acabou por ser oficialmente classificado em terceiro, somando quatro segundos de bonificação que podem revelar-se decisivos. Agora lidera a classificação geral com precisamente esses quatro segundos de vantagem sobre João Almeida e Florian Lipowitz, que continuam na luta pelo título.
“Ainda só vamos no terceiro dia da corrida,” lembrou o alemão, sem embandeirar em arco. “Hoje foi duro e vamos ver como o corpo reage amanhã. Estas etapas deixam marcas.”
Com a etapa rainha no horizonte e um perfil cada vez mais exigente, a luta pela camisola amarela está longe de estar decidida. Mas Schachmann já mostrou que não está só para defender — também quer vencer com autoridade.
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