Jasper Philipsen teve de se contentar com o segundo lugar no
Scheldeprijs, atrás do seu compatriota
Tim Merlier, que voltou a mostrar o porquê de ser considerado um dos sprinters mais consistentes da atualidade. Em Schoten, onde se disputa frequentemente o “campeonato do mundo não oficial dos sprinters”, o ciclista da
Alpecin-Deceuninck reconheceu a superioridade do rival.
“Foi um duelo muito bonito”, afirmou ao
WielerFlits. “Fiz um bom sprint, importante para mim, mas não tive velocidade suficiente para vencer. Consegui posicionar-me bem e arrancar na altura certa, mas o Tim saiu com mais força e ganhou com mérito.”
A corrida ficou marcada por uma queda coletiva a 12 quilómetros do fim, que reduziu significativamente o número de ciclistas no grupo da frente. Philipsen lamentou o incidente, que também afetou a sua equipa: “Fiquei apenas com o Jonas Rickaert, que é muito experiente, mas perder mais de metade da equipa naquela queda não foi o cenário ideal. Espero que todos os envolvidos estejam bem e que não hajam lesões graves.”
Com o
Paris-Roubaix já no horizonte, o belga vira agora o foco para o "Inferno do Norte", onde espera repetir — ou até superar — o desempenho dos últimos dois anos, quando foi segundo atrás de Mathieu van der Poel. A Alpecin-Deceuninck apresentou uma tática irrepreensível nessas edições, com Philipsen a mostrar-se à altura nos paralelos e a sprintar para o pódio no velódromo.
“Mostramos nos anos anteriores que temos uma equipa muito forte para o Roubaix. É uma corrida que exige força, técnica, nervos de aço… e um pouco de sorte”, explicou. “Queremos assumir o controlo da corrida desde cedo e tentar repetir um bom resultado.”
Com Merlier, Philipsen, van der Poel e Pogacar entre os candidatos, o Paris-Roubaix 2025 promete um espetáculo inesquecível. E o sprinter belga está pronto para deixar a sua marca novamente.