Os rumores de que
Tadej Pogacar pode estar pronto para uma estreia no
Paris-Roubaix em 2025 continuam a circular, após o seu recente reconhecimento das zonas empedradas do percurso. Um homem que conhece o esloveno melhor do que ninguém é o colega de equipa da
UAE Team Emirates - XRG,
Pavel Sivakov e, segundo o francês, Pogacar seria mais do que capaz de vencer a Paris-Roubaix.
"Tive a sorte de partilhar uma equipa com alguns dos maiores campeões desde o meu tempo na Sky e na INEOS, mas a facilidade de Tadej, a sua superioridade... Nunca vi nada assim", conta o francês em declarações à
Eurosport France. Uma coisa que mais chamou a atenção de Sivakov em relação a Pogacar também foi a capacidade técnica do esloveno.
"Tecnicamente, ele é um espetáculo. Consegue fazer tudo, essa é a sua grande força", explica o francês. "Há pessoas que têm esse talento técnico , que lhes permite poupar muita energia na corrida e que lhes permite fazer a diferença mesmo que não sejam os mais fortes à partida mas o Tadej já é muito, muito bom fisicamente. Ele é imparável".
É por isso que o sonho de Pogacar de triunfar no Paris-Roubaix deve ser considerado incrivelmente realista, apesar da sua relativa falta de experiência nos paralelos. "Ele pode ganhar qualquer corrida. Talvez lhe falte um pouco de velocidade para ser um sprinter puro, mas a sua velocidade já o torna muito difícil de bater", diz Sivakov. "É o ciclista mais impressionante que já conheci."
Quando questionado sobre se Pogacar vai ou não participar no Paris-Roubaix em 2025, Sivakov não consegue dar uma resposta: "Não, honestamente não faço ideia", insiste com um sorriso, embora note que a viagem do esloveno ao percurso para reconhecimento era um segredo aberto dentro da equipa. "Eu sabia em janeiro, porque ele me tinha dito, que ia fazer o reconhecimento da Flandres e do Roubaix. Mas isso não tem nada a ver com o facto de ele ir ou não participar".
"Tenho a certeza de que, fisicamente, é um teste que lhe pode fazer bem, mas penso que a decisão vai depender das próximas corridas, como Strade e por aí fora", conclui Sivakov. "É uma corrida difícil, e depois de Roubaix há as Ardenas, o Tour... É uma decisão difícil de tomar. É evidente que ele irá fazê-lo em algum momento da sua carreira. Mas não sei se será este ano. A dúvida entre fazê-lo este ano ou esperar um pouco será resolvida entre ele e os chefes de equipa. É evidente que vê-lo lá seria excecional."