Simon Yates volta a bater no poste em Isola 2000: "Foi um erro tentar segui-lo. Fiquei sem forças nos últimos dois quilómetros"

Simon Yates terminou em terceiro lugar na décima nona etapa da Volta a França esta sexta-feira. O britânico foi um dos primeiros fugitivos que acabaram por ser ultrapassados pelo ciclista " voador" da UAE Team Emirates, Tadej Pogacar.

Mas antes do esloveno ter lançado o seu ataque, há muito que parecia que Yates poderia ter uma hipótese sólida de vencer a etapa. "A Visma | Lease a Bike tinha a vantagem dos números, tive de jogar com calma," disse o ciclista da Team Jayco AlUla à Eurosport. Ele estava no grupo da frente com a dupla da Visma, Wilco Kelderman e Matteo Jorgenson. "Também tive medo da altitude. Tentei, mas não foi suficiente".

Para além de Kelderman e Jorgenson, dois antigos vencedores da Volta a Itália, Jai Hindley e Richard Carapaz (também campeão olímpico), faziam parte do grupo da frente. "Ficamos com uma ideia de quem é bom e quem não é. Não é surpresa que o campeão olímpico seja forte. O Carapaz esteve bem, mas talvez tenha tido de pagar pelos seus esforços nos últimos dias. Tentei esperar pelo meu momento, mas não foi suficiente".

Na subida final para a Isola 2000, Yates teve de deixar passar Jorgenson e depois viu Pogacar passar por ele como uma bala. "Não me passou muito pela cabeça", disse ele sobre esse último momento. "Estava acabado. Foi um erro tentar segui-lo. Fiquei sem forças nos últimos dois quilómetros."