Com novos patrocinadores e uma nova equipa, a Decathlon AG2R La Mondiale Team tem grandes planos para o futuro. No entanto, no final da época de 2023, a equipa está a viver com a possibilidade de ser despromovida do World Tour.
"No ano passado, os pontos fizeram falta um pouco. Todas as semanas nos diziam que as coisas tinham de ser melhoradas e que os pontos são de importância vital", diz Oliver Naesen em conversa com o Sporza. "A equipa está, portanto, muito ocupada em conquistar esses pontos."
O colega de equipa de Naesen, Stan Dewulf, tem uma visão um pouco mais crítica da situação: "Também é importante para os patrocinadores ganharmos pontos, mantermos o nosso estatuto de World Tour e, assim, podermos participar na Volta a França", sublinha. "A tática será, então, chegar à final com dois corredores e terminar o mais próximo possível dos pontos. Nos sprints, estamos todos a torcer pelo Sam Bennett. Porque ele é um sprinter de topo e pode sempre ganhar o maior número de pontos com vitórias ao sprint".
No entanto, segundo Dewulf, isto vai contra tudo o que o ciclismo deve ser. "E se estivermos com 5 atletas e ninguém estiver a levá-lo? Temos de jogar com todas as forças para terminar em 4º ou 5º e marcar pontos com certeza?" Dewulf questiona: "Ou podemos jogar de forma mais tática e integrar um grupo de 25 ciclistas, correndo o risco de terminarmos apenas em 20º lugar? Mas, por vezes, parece um pouco contraditório com o que é o ciclismo: ganhar".
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