The crash started right at the front of the peloton with Remco and the Lidl rider touching wheels. But the crash was imminent imo, they entered too fast in that tricky corner. #Itzulia2024
Steff Cras partiu várias vértebras, costelas e perfurou um pulmão no País Basco: "Se tivesse caído para a valeta de betão, talvez já não estivesse aqui".
Ciclismosábado, 27 abril 2024 a 23:02
A etapa 4 da Volta ao País Basco deste ano marcou a época pelas piores razões possíveis. Uma queda em massa causou ferimentos graves a vários ciclistas, incluindo Steff Cras, que critica abertamente a falta de medidas de segurança implementadas no local do acidente;
O belga partiu várias vértebras, costelas e perfurou um pulmão. Mas está de volta a casa, na Bélgica, e "também está muito melhor desde que voltei de Espanha. Posso voltar a fazer tudo sozinho e, desde a semana passada, posso voltar a andar de bicicleta em rolos. Treinar ao ar livre ainda não é uma opção", disse Cras numa entrevista ao Sporza. "Se tivesse caído para a valeta de betão, talvez já não estivesse aqui. No primeiro meio minuto não conseguia respirar e senti-me a sufocar. Pensei que tinha acabado. Mas passados cerca de 30 segundos, o pulmão abriu-se um pouco e consegui respirar o suficiente".
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A terrível queda fez com que o ciclista da TotalEnergies fosse um dos mais afectados. Durante três semanas, dormiu numa cadeira especialmente concebida para o efeito, uma vez que, devido aos ferimentos, não podia dormir numa cama. Comenta a curva à direita onde mais de uma dúzia de ciclistas caíram: "Estou a pensar numa combinação do mau piso da estrada e da velocidade muito elevada. Em todo o caso, a descida estava mal sinalizada. Podiam facilmente ter colocado algo por cima daquela valeta de betão. De facto, nada nos foi indicado e nada foi dito no comunicado do dia anterior à etapa."
"No passado, as etapas do País Basco eram muito difíceis e, por isso, entrava-se automaticamente numa descida com um grupo mais pequeno. Havia menos luta para estar nas boas posições. Agora, a subida é muitas vezes demasiado fácil e temos um sprint para sermos os primeiros a entrar na descida."
Diz que também não é fã da velocidade extremamente elevadas atingidas em algumas descidas ao longo do ano, mas ficou sobretudo triste por causa de ter tido mais um grande acidente. No ano passado, já sofreu vários, incluindo na Volta a França, onde abandonou;
"Sim, assombra-me. De facto, tinha a esperança de que este ano fosse o ano da redescoberta. Depois de um bom inverno, tinha como objetivo o País Basco e as clássicas das Ardenas. Infelizmente, não correu bem, por isso espero agora que consiga recuperar para ir ao Tour", espera;
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