Tadej Pogacar fala sobre as comparações a Eddy Merckx: "É um pouco lisonjeiro, mas ao mesmo tempo consegue ser irritante"

Tadej Pogacar fará em breve 26 anos. No entanto, não há dúvida de que o esloveno, que acaba de vencer a sua primeira Volta a Itália e a sua terceira Volta a França este ano, ainda tem muito para dar.

O ciclista da UAE Team Emirates prefere partir para objetivos mais pequenos. "Não gosto de falar sobre o que pode ser no futuro, que recordes podem ser batidos", diz Pogacar á CNN Sport. É talvez o principal candidato a igualar ou quebrar , a mítica barreira dos cinco Tours, mas o esloveno não entra e previsões. "Mas agora são três, três Tour de France e talvez mais 10 anos de carreira se eu estiver bem. Por isso, as probabilidades de conseguir cinco Tours ainda são muito boas, mas não é esse o meu objetivo."

Quem o pode parar é talvez Jonas Vingegaard, vencedor das edições de 2022 e 2023. Desta vez, chegou longe da sua forma ideal, devido á infame queda na Volta ao País Basco.

"O Jonas chegou ao topo duas vezes na Volta a França e isso deixou-me ainda mais ansioso para o Tour e deu-me uma maior motivação", diz Pogacar, que já está ansioso pelos futuros confrontos. "Penso que todos nós, nas equipas de topo e nos ciclistas de topo, nos esforçamos ao máximo. Penso que todos temos boas relações entre nós, mas quando se trata de competir, queremos sempre bater-nos uns aos outros e subir mais um nível."

Pogacar, que é capaz de vencer em qualquer tipo de perfil, é frequentemente comparado ao "Canibal" Eddy Merckx - vencedor de 11 Grandes Voltas, 19 Monumentos e três Campeonatos do Mundo. No entanto, o esloveno não gosta muito da comparação:

"Não me posso comparar a Eddy Merckx porque ele não estava no meu tempo", diz Pogacar. "É um pouco lisonjeiro, mas ao mesmo tempo consege ser irritante, porque só queremos ser nós próprios; queremos fazer as nossas coisas, fazer as nossas corridas e fazer a nossa própria história, não a de outra pessoa."