Tadej Pogacar, Jonas Vingegaard e Primoz Roglic estarão frente a frente numa nova prova de fim de temporada

Ciclismo
sábado, 30 agosto 2025 a 11:29
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Durante quase um ano, entre a Volta a França de 2024 e o Critérium du Dauphiné de 2025, Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard não se cruzaram em competição. Agora, na segunda metade da temporada, o cenário mudou: os dois melhores ciclistas da actualidade voltarão a medir forças a 19 de outubro, reencontrando-se num palco especial, acompanhados por Primoz Roglic.
Será a estreia do Andorra Cycling Masters, um evento de exibição que combina um contrarrelógio e um critérium nas montanhas do Principado, residência habitual de muitos profissionais do pelotão. Embora não seja uma corrida oficial, promete ser um dos momentos mais mediáticos do fecho da época.
“Pela primeira vez, vamos ter os melhores ciclistas do mundo a competir sem equipas, sem estratégias, sem rádios. São apenas eles, o seu talento e a estrada, para ver quem é coroado o campeão dos campeões”, explicou Alfonso García Valenzuela, CEO da IPG Mediabrands Entertainment, entidade que também produzirá um documentário sobre o evento.

Mais do que um criterium pós-Tour

Não é raro ver estrelas mundiais em criteriums após o final das Grandes Voltas, sobretudo da Volta a França, onde se sucedem eventos em França e na Bélgica. No entanto, o formato de Andorra distingue-se pela calendarização e pelo cenário montanhoso. Ao contrário dos tradicionais circuitos planos, não haverá praticamente terreno fácil: os ciclistas vão enfrentar as subidas que fazem de Andorra um autêntico campo de treino da elite mundial.
Entre os nomes confirmados está também Isaac Del Toro, segundo classificado na Volta a Itália, além de outros trepadores de topo. Tudo aponta para um espectáculo de final de temporada, num ambiente mais descontraído, mas onde não faltará competitividade.

Regresso à essência do ciclismo?

A organização garante que o conceito é oferecer ao público uma experiência diferente, onde as individualidades brilham sem o filtro das tácticas colectivas. “Vamos realizar uma prova com estas características, é a primeira vez que vamos regressar ao ciclismo original, sem equipas, apenas o ciclista, a bicicleta e a estrada, pensamos que é um regresso à essência do ciclismo e que será o início de algo grandioso no mundo da modalidade”, concluiu Valenzuela.
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