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Volta a França de 2024 está aqui e é sem dúvida uma das edições mais aguardadas desta Grande Volta desde há muito tempo. Antes da corrida,
Tadej Pogacar, da
UAE Team Emirates, parte como favorito para tentar recuperar a camisola amarela depois de dois anos consecutivos como vice-campeão,
"A forma é boa. Tudo correu bem, mais ou menos, na preparação. Por isso, sim, estou feliz onde estou", revela o líder da UAE Team Emirates em conversa com o
Wielerflits. "Este ano, sinto que a energia à minha volta para este Tour é muito mais positiva e sinto-me muito, muito bem!"
Jonas Vingegaard teve de enfrentar uma lesão para chegar à Grand Départ, enquanto há doze meses era o próprio Pogacar que estava numa situação semelhante. "No ano passado, muita gente duvidava que eu pudesse recuperar e estar em boa forma para o Tour", recorda. "Sem dúvida, isso também foi um fator de negatividade. Mas também não acreditei suficientemente em mim próprio. No ano passado, houve um período de tempo muito curto em que precisei de recuperar o que perdi e foi um período de treino muito duro, talvez tenha treinado em excesso. Não se é feliz quando se está sempre no limite".
Tadej Pogacar ficou a mais de 7 minutos de Jonas Vingegaard na Volta a França de 2023
Este ano, há ainda a acrescentar o facto de não se tratar apenas de uma batalha frente a frente entre Pogacar e Vingegaard. Pela primeira vez, todos os chamados "Big 4" do ciclismo (Pogacar, Vingegaard,
Primoz Roglic e
Remco Evenepoel) estarão presentes na linha de partida de uma Grande Volta.
"Penso que, daqui a alguns anos, vamos olhar para esta linha de partida e, aconteça o que acontecer neste Tour, vai ser um dos maiores Tours de sempre", antevê Pogacar, que não faz nada para diminuir as expetativas dos fãs "Talvez digamos isto todos os anos, mas com este alinhamento, se tudo correr bem e todos estiverem prontos, vai ser uma grande batalha e uma fantástica Volta a França."