Remco Evenepoel viu as suas ambições na
Volta a França 2025 sofrerem um contratempo importante durante a 7ª etapa, com o abandono de Mattia Cattaneo, um dos seus principais homens de confiança. O belga da Soudal Quick-Step respondeu bem no exigente final do Mûr-de-Bretagne, mas a perda do seu “guarda-costas” habitual deixa-o mais vulnerável nas etapas que se avizinham.
"É uma pena", comentou Evenepoel ao VTM Nieuws após cruzar a meta. "O Mattia é o meu guarda-costas habitual. Vou sentir muito a falta dele, mas a equipa tomou a decisão certa. Ele tem tido dores de cabeça desde a queda em Rouen."
Apesar disso, Evenepoel manteve o foco no seu próprio desempenho e perdeu apenas dois segundos para Tadej Pogacar, terminando próximo dos principais favoritos. "Fiz um final forte e não me meti em sarilhos", avaliou. "Não tive pernas para fazer o sprint. Talvez tenha passado demasiado tempo ao vento, mas isso é sempre fácil de dizer quando fazemos uma retrospectiva."
O diretor desportivo da equipa, Tom Steels, também reforçou a confiança na prestação do seu líder. "O Remco estava bem posicionado desde o início e sentiu-se bem hoje", afirmou. "Ele queria fazer o seu próprio final, mas o Pogacar foi incrivelmente explosivo."
Com as etapas 8 e 9 a prometerem chegadas ao sprint, a atenção da equipa vira-se agora para Tim Merlier, vencedor de uma etapa nesta edição e esperança da formação belga para ampliar a contagem. "Temos duas etapas para o sprint à porta, por isso vamos ver o que podemos fazer pelo Tim Merlier. Até agora não temos razões de queixa do Tour que estamos a fazer", concluiu Steels.