Tadej Pogacar é a grande ausência dos
Jogos Olímpicos de Paris. Em parte, isso deve-se à decisão da equipa nacional eslovena de não levar a sua noiva Urska Zigart às corridas. A decisão foi tomada pelos responsáveis, que também não contam com o atual campeão de contrarrelógio Primoz Roglic... E o selecionador nacional francês,
Thomas Voeckler, ficou surpreendido com a decisão, tendo em conta a sua atual forma.
Voeckler acredita que Pogacar estava no bom caminho para ser um ciclista chave na corrida de estrada e tinha, apesar de não ser o percurso ideal para as suas capacidades, boas hipóteses de se sagrar campeão olímpico em Paris - em vez de vestir a camisola amarela, que vestiu em Nice este ano. "É sempre bom estar presente, ainda por cima porque ele era um forte candidato... Acho que ele tem as suas razões, mas podia ter sido campeão olímpico", defendeu Voeckler em conferência de imprensa esta quinta-feira à tarde, em palavras recolhidas pelo Cyclism'Actu.
Pogacar não levantou os braços em Paris este ano, poderia fazê-lo nos Jogos Olimpicos, mas decidiu não participar!!
Voeckler vai liderar um grupo de quatro ciclistas franceses na corrida, com Christophe Laporte, Valentin Madouas, Kévin Vauquelin e Julian Alaphilippe, sendo que Vauquelin também vai correr a prova de contrarrelógio. A corrida de estrada no fim de semana seguinte é, no entanto, o grande momento para a equipa e Voeckler argumentou, ao tomar a decisão, que havia um plano claro, mas que permanece no segredo dos deuses dentro da equipa para tentar conquistar a medalha de ouro nas estradas nacionais.
A equipa tem Laporte em grande forma e é uma das grandes favoritas, mas pode dizer-se que sendo uma das poucas equipas com quatro corredores e sendo todos eles especialistas em corridas de um dia, a equipa pode fazer um excelente resultado no meio do caos que se espera desta corrida. "Estes são os Jogos Olímpicos, 4 ciclistas para as melhores nações, não será como nada como aquilo que fazemos durante todo o ano. Acredito que é possível frazer um resultado positivo. Num contexto clássico, [Anna] Kiesenhofer provavelmente não teria sido campeã olímpica [em 2021] e o Richard Carapaz também não sei" argumentou com visão, espectativa e confiança.