Poucos no pelotão podem reivindicar tantas vitórias em 2024 como o sprinter Tim Merlier, da Soudal - Quick-Step. No entanto, apesar da sua boa forma ao longo de toda a época, o belga não vai regressar à Volta a França.
Apesar de ser compreensível, uma vez que a Soudal - Quick-Step apostou tudo em Remco Evenepoel para a estreia do seu ciclista na Volta a França, Merlier admite que a desilusão de não ter sido selecionado pela quarta vez em cinco Grandes Voltas, desde que assinou pela equipa de Patrick Lefevere, vindo da Alpecin-Deceuninck, é um pouco dolorosa.
"Sei que podia ter desempenhado um papel importante. Vai doer quando eu vir os sprints no Tour", admite Merlier, vencedor de 12 corridas até agora este ano, incluindo três etapas da Volta a Itália de 2024 na Grande Volta de abertura da temporada, em conversa com Sporza. Com os sprinters a terem, pelo menos no papel, oito oportunidades de sprint nesta Volta a França, Merlier não vai prestar atenção a quem se destaca na sua ausência. "Não vou ver 8 vezes... Mas, de qualquer forma, não se pode continuar a correr."
Como já foi referido, Merlier soma 12 vitórias no seu palmarés até ao momento nesta época, algo que só Tadej Pogacar, com 14, supera. "Então escolho a minha primeira vitória no Giro deste ano", avalia Merlier sobre os seus triunfos. E quanto aos seus objetivos para o resto da época? "Se pudesse escolher, ganharia o campeonato europeu no meu próprio país. Isso seria ótimo".
A representar as cores da equipa de Merlier na Volta a França 2024, ao lado de Remco Evenepoel, quando a Grande Volta começar dentro de alguns dias, estarão Mikel Landa, Jan Hirt, Ilan Van Wilder, Louis Vervaeke, Casper Pedersen, Gianni Moscon e Yves Lampaert. Uma equipa forte com o único objetivo de apoiar o seu líder.